Neste final de semana nossas meninas nos visitaram. A Katherine e a Stéphanie vieram do interior paulista; a Carol, de Maceió.
Como eu e a última (caçula) vivemos em cidades litorâneas, comentei sobre o lixo deixado pelos turistas. Natural, pois as praias daqui, naturalmente isoladas e limpas, são tomadas pelo lixo nos feriados, em especial os muito quentes, como o este último.
Ela contou que em Alagoas há cartazes com os dizeres "A praia é minha. O lixo é seu."
Faz sentido. A gente cuida, com carinho, de tudo aqui. Paga impostos,...
zela.
Quem vem, vem de visita, para gozar o cuidado pelos outros. Deve ter, no mínimo, respeito. Respeito por tudo o que vai usufruir, que só é bonito porque bem cuidado: as praias, a mata, os rios, a natureza, enfim.
O resultado do desrespeito com a natureza está nos animais mortos, que são despejados pelas ondas nas areias da praia. Um agulhão foi notícia em Itanhaém, uma pardela-presta, em Praia Grande.
Dizer que apenas turistas são responsáveis por todo o mal seria injusto; igualmente injusto seria ignorar a sujeira deixada pelos visitantes.
O fato é que a natureza sofre e o culpado é o homem. Homem que marca suas pegadas com a morte. Morte que o acompanha, enodoa seu caminho, seu entorno e tudo quando toca, até que o entorno o engula.
Não é exagero: a natureza se encarrega de manter o equilíbrio, sempre; o homem, de gerar a desarmonia. Não se pode medir forças. A reação pode ser devastadora.
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Peixe é encontrado morto
com lacre plástico preso ao corpo em Itanhaém. Segundo pesquisador, o
lixo tem se tornado um problema cada vez maior para os animais
Após uma ave-marinha ter
sido encontrada morta com um lacre
plástico preso ao bico em Praia Grande, desta vez um peixe foi
localizado, também já sem vida, com o mesmo tipo de material preso à cabeça, em
Itanhaém, no Litoral Sul. A localização ocorreu na Praia dos Pescadores e
evidencia, mais uma vez, a interferência desarmônica do homem na natureza.
"O
lixo tem se tornado um problema cada vez maior para os animais marinhos, nossa
equipe tem encontrado muitos animais com a presença de lixo no estômago e
intestinos, fato que é imperceptível para a população", fala o veterinário
Rodrigo del Rio do Valle, coordenador geral do Projeto Biopesca. Foi um
pescador que entregou à equipe da organização, que monitora as praias do
Litoral Sul.
De
acordo com o especialista, achados como esse, apesar de infelizes, tornam-se
importante para a conscientização das pessoas. "Além de (os impactos)
serem visualizados facilmente, mostram o enorme problema que estamos causando
ao ambiente marinho", pondera. O peixe, comumente de ser encontrado na
costa da região, é um agulhão, do gênero Strongylura.
O
animal, que tem a cor prata, pode atingir cerca de 50 centímetros de
comprimento e, como diz o nome, tem formato de agulha. Possivelmente, o lacre
plástico que ficou preso entre a cabeça e a nadadeira peitoral prejudicou a
alimentação, já que ele ingere pequenos peixes. Entretanto, não foi possível
determinar as reais causas da morte.
A
equipe do Biopesca monitora a orla entre Praia Grande e Peruíbe dentro de um
projeto conduzido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama) para o licenciamento ambiental da exploração da
Bacia de Santos pela Petrobras. Ainda na região, entre as praias de São Vicente
a Bertioga, o monitoramento está sob responsabilidade do Instituto
Gremar.
Lacre pode ter prejudicado a alimentação do peixe, que foi encontrado já sem vida em Itanhaém
Ave marinha é encontra morta com plástico preso ao bico na orla de Praia Grande.Segundo biólogos e veterinários, localização de animais nessa situação tem se tornado comum
Uma pardela-presta (Puffinus griseus) foi recolhida na orla de Praia Grande com um lacre plástico (utilizado em garrafas pet) preso ao bico. De acordo com os biólogos e veterinários do Projeto Biopesca, que faz o monitoramento costeiro das cidades do Litoral Sul, o material provavelmente impediu que o animal se alimentasse, além de ocasionar danos. "O enrosco com esse tipo de material é um achado raro, porém triste. É evidente que o animal sofreu muito e agonizou até a hora da morte; o enrosco nas patas das aves é mais comum, sobretudo com resíduos como linhas. Eventuais resíduos sólidos também podem ser observados no estômago de aves demasiadamente magras", explica médico veterinário responsável do Biopesca, Hernani Ramos. Fonte: A tribuna
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Maria da Gloria
Perez Delgado Sanches
Boa noite Maria da Glória. Li o seu texto sobre "Chapéu de Praia" que faz menção à sujeira deixada nas praias, a ação mortífera do homem sobre a natureza e as consequências que isto vem trazendo para a fauna e flora. Gostaria de lhe pedir autorização para transcrever este texto para o meu facebook, pois vem ao encontro de muitas situações que estamos vivenciando aqui no Balneário Gaivotas e em demais praias da região. Situações de falta de respeito para com a natureza... está insuportável. Fico no aguardo da sua opinião à respeito. Parabéns pelo texto. Consegui identificar tudo o que estamos vivenciando aqui por meio de suas palavras. Obrigada! Eliane Vieira
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