Bom para apreciar, meditar, mas não caminhar ou mergulhar.
Tais atividades ficam reservadas para os finais de semana ou feriados.
Nesses dias, além de nadar, caminhar e brincar, dou às má afamadas sacolinhas de supermercado função nobre: em uma, guardo coleta nobre, em especial conchas diferentes. Tantas tenho que somente aquelas muito vistosas e...
originais são colhidas.
Outra sacola é reservada para a coleta de lixo. Lixo dos outros, não meu, porque nada levo que deixe rastro.
Natural aos apreciadores da natureza não depredar, não sujar e, também, limpar o que estiver em seu trajeto.
O coração agradece, leve, e a natureza, também. É como se meu pisar abençoasse, com suas pegadas, o caminho. Uma forma de agradecer a Deus.
Difícil é segurar a indignação contra aqueles que jogam toda espécie de material nas calçadas e areias: garrafas, embalagens de leite, sorvete, biscoitos, latas, tudo. Adivinha-se quem deixou e o que fazia. O exemplo dado às crianças que crescem mal educadas.
É gente que vem à praia mas não gosta de praia. É gente porca, que deveria mais é ficar guardadinha em suas casas.
Agradeço sejam os tais poucos, é verdade, e os que este rincão escolheram para si o tenham como refúgio sagrado; assim também os nativos, que batem no peito a se ufanarem filhos da terra.
Paciência. Penso nisso depois, só, porque no colhendo a mente vaga, com leveza, como em oração.
O exercício me faz bem, satisfaz o ego e o coração. Olho para trás: escolhi um bom caminho. Tudo é só luz.
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